O PSD esclarece que na Reunião de Câmara marcada para dia 22 de Fevereiro, realizada sem a presença do Vereador do PSD, não se deveu a desinteresse do vereador, fosse ele Gilberto Viegas, vereador eleito e em funções, José Mateus ou Fernando Santana, que o sucedem na lista do PSD ou Nuno Rio que habitualmente tem substituído o vereador eleito nas suas faltas e impedimentos.
O que aconteceu, em face da irregularidade cometida pelo presidente da Câmara, na reunião de 7 de fevereiro, NÃO FOI CUMPRIDA A LEI sobre a Suspensão do Mandato de um dos seus membros.
- O vereador eleito do PSD, Gilberto Viegas, pediu a suspensão do mandato. A lei obriga a deliberação do executivo e o requerente deve ser notificado da decisão. Nem uma coisa, nem outra, foi feita.
- Aprovada a suspensão do mandato do vereador eleito, deve ser notificado o elemento que o segue na lista para tomar posse na reunião seguinte, neste caso o cidadão José Mateus.
- Estes procedimentos devem ser seguidos até que um dos elementos da lista assuma o cargo de vereador, no caso do PSD seria o cidadão José Mateus, Fernando Santana, Nuno Rio ou o seguinte ( suplentes da lista ), mas sempre tendo por ponto de partida a aprovação do pedido de Suspensão de Mandato do vereador eleito G. Viegas.
- O vereador eleito não foi notificado da suspensão do seu mandato, nem podia porque não houve deliberação do seu pedido;
- O vereador eleito não foi convocado para a reunião de 22 de fevereiro, pelo que não faltou a reunião nenhuma, nem se podia fazer substituir, porque desconhecia a sua situação formal e nem sequer conhecia a existência da reunião à quarta feira, a Ordem de Trabalhos, a documentação respetiva e a ata da reunião anterior.
- O cidadão José Mateus não podia ser notificado para assumir o lugar de vereador, porque o mesmo não estava formalmente vago. E se foi notificado ( convocado ), foi indevidamente ( ilegalmente ).
- A partir daqui, nenhum dos outros cidadãos podia ser parte interveniente ( estar presente na reunião, a qualquer título ) na Reunião de Câmara de 22 de fevereiro de 2012. Ou seja, ninguém estava em condições legais de participar em tal reunião de câmara.
Pelo exposto, o PSD entende que: